quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Paulo Rômulo Realiza Participação Poética na Rádio Escola FT


Dia 13 de dezembro, o programa da Rádio Escola foi dedicado às poesias de Paulo Rômulo, num recital regado a música e notícias. O programa, apresentado por Patrícia Silva, do 3º E, foi bem recebido por professores e alunos. Confira!

Olhar
O teu olhar me encontrou
Tentei fugir,
De nada adiantou.
Agora só quero seguir
Olhar, sedutor, forte
Elegante, descontraído
 (genial)
Como consegues assim?
Me deixar perdido no espaço..
(sideral)
Olhar que invade;
Chega sem pedir licença,
com seu jeito covarde,
penso em indecência...
Me desculpe se fechar os olhos;
E desaparecer...
Esse olhar me doí...
Não posso mais te ver...

Lua...
Tu que tudo sabe, tudo vê
Conte-me toda a verdade...
Doa o que doer!

Lua, tua luz que não apaga
Não sei o mal que fiz....
A triste lembrança (Você)
Você não me quis!

O sol te faz sumir (Logo)
Logo voltará....
Por onde anda?
Por onde andará?

Ah! Já é noite...
Agora posso te ver
Grande é a dor
Pois não posso te ter...

O tempo...
Ah! Como és contraditório
Será que a lua volta?
Eu vivo o amor ilusório....

Amor do poeta
O amor do poeta é bem diferente;
Este amor é o mais errante;
O poeta ama simplesmente;
A dor do viajante.
Amar tal poeta seria errar.
Errar seria se tal poeta amasse...
Quando ama, o poeta morre;
Acaba a inspiração;
Ama o amor,
Mas vive na solidão (e na dor...)

Ele a todos se doa;
Seu nome na eternidade ecoa...
O amor não correspondido;
O deixa inspirado;
Sente-se um ser ofendido;
Em busca do acabado.

O poeta ao amor;
Entrega-se completamente;
Se perde no mundo a desejar...
E o vive intensamente.
Tu que és o ser traidor;
Que não quis do poeta o amor;
Vais sofrer em busca da mais bela (poesia)
E nos teus dias de solidão;
Faltará aquela alegria;
Que da poesia enchia teu coração...

Amor meu
O que sinto por você...
É um pouco difícil...
Difícil de escrever...
Descrever...
Você me livra da dor;
Velha dor...
O que sinto,
É amor.
Já não caibo,
Onde eu cabia.
Quando te vejo
Encho-me de alegria
Quando te vejo,
Cubro-me de luz...
Desejo-te... Desejo.
O que seria de mim... De nós?
Se amanhã.
Não ouvir tua voz,
Pela manhã...
Se tudo pode acontecer...
A vida renascer...
Pode alguém aparecer.
E esse alguém, ser você...

Meu coração
Ele é um troço engraçado
Vive tentando, mas não consegue
Chegar atrasado
Ele bate sem saber
Não adianta amar alguém
Pois ninguém vai atender
Quem ama está ausente
Quem chora está presente
Assim vamos seguindo
As pedras vão caindo
Devido a tanta ilusão
De nada adianta tentarem consolar
É que as vezes ele ama
Não tem como negar
Meu coração bate sem saber
Não adianta amar alguém...
Ninguém vai atender.
As músicas, as pessoas...
Não servem para me consolar...
As vezes me pego chorando,
Na sala de estar.
Acredito no amor,
Acredito no impossível,
Vivo com uma dor...
Sou um ser invisível.

Tanta ilusão
Eu sei...
Sei que fui enganado...
Sim me deixou...
Com o coração aos pedaços.
Coração despedaçado...
Sei também...
Sei que devo lutar...
Lutar para meu bem...
Assim ei de triunfar...
Idas e vindas,
Sem começos ou recomeços...
Tudo isso assim,
Perdido, sem te achar...
E neste ciclo sem fim...
Em busca do teu ar, respirar...
Enganado injustamente...
Logo por você...
Por você justamente...
Tentei o mesmo fazer...
Que tolo (eu)
Ainda não consegui te esquecer...
As ondas passam,
Eu busco explicação...
Mas as memórias ficam...
E corroem meu coração...
Quando te vejo,
Essa sina não se desfaz...
Enquanto há desejo... Não há paz!

Da redação - 26 de dezembro de 2012

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