
Dia 13 de dezembro, o programa da Rádio Escola foi dedicado às poesias de Paulo Rômulo, num recital regado a música e notícias. O programa, apresentado por Patrícia Silva, do 3º E, foi bem recebido por professores e alunos. Confira!
Olhar
O teu olhar me encontrou
Tentei fugir, De nada adiantou. Agora só quero seguir Olhar, sedutor, forte Elegante, descontraído (genial) Como consegues assim? Me deixar perdido no espaço.. (sideral) Olhar que invade; Chega sem pedir licença, com seu jeito covarde, penso em indecência... Me desculpe se fechar os olhos; E desaparecer... Esse olhar me doí... Não posso mais te ver...
Lua...
Tu
que tudo sabe, tudo vê
Conte-me
toda a verdade...
Doa
o que doer!
Lua,
tua luz que não apaga
Não
sei o mal que fiz....
A
triste lembrança (Você)
Você
não me quis!
O
sol te faz sumir (Logo)
Logo
voltará....
Por
onde anda?
Por
onde andará?
Ah!
Já é noite...
Agora
posso te ver
Grande
é a dor
Pois
não posso te ter...
O
tempo...
Ah!
Como és contraditório
Será
que a lua volta?
Eu
vivo o amor ilusório....
Amor
do poeta
O
amor do poeta é bem diferente;
Este
amor é o mais errante;
O
poeta ama simplesmente;
A
dor do viajante.
Amar
tal poeta seria errar.
Errar
seria se tal poeta amasse...
Quando
ama, o poeta morre;
Acaba
a inspiração;
Ama
o amor,
Mas
vive na solidão (e na dor...)
Ele
a todos se doa;
Seu
nome na eternidade ecoa...
O
amor não correspondido;
O
deixa inspirado;
Sente-se
um ser ofendido;
Em
busca do acabado.
O
poeta ao amor;
Entrega-se
completamente;
Se
perde no mundo a desejar...
E o
vive intensamente.
Tu
que és o ser traidor;
Que
não quis do poeta o amor;
Vais
sofrer em busca da mais bela (poesia)
E
nos teus dias de solidão;
Faltará
aquela alegria;
Que
da poesia enchia teu coração...
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Amor
meu
O
que sinto por você...
É
um pouco difícil...
Difícil
de escrever...
Descrever...
Você
me livra da dor;
Velha
dor...
O
que sinto,
É
amor.
Já
não caibo,
Onde
eu cabia.
Quando
te vejo
Encho-me
de alegria
Quando
te vejo,
Cubro-me
de luz...
Desejo-te...
Desejo.
O
que seria de mim... De nós?
Se
amanhã.
Não
ouvir tua voz,
Pela
manhã...
Se
tudo pode acontecer...
A
vida renascer...
Pode
alguém aparecer.
E
esse alguém, ser você...
Meu
coração
Ele
é um troço engraçado
Vive
tentando, mas não consegue
Chegar
atrasado
Ele
bate sem saber
Não
adianta amar alguém
Pois
ninguém vai atender
Quem
ama está ausente
Quem
chora está presente
Assim
vamos seguindo
As
pedras vão caindo
Devido
a tanta ilusão
De
nada adianta tentarem consolar
É
que as vezes ele ama
Não
tem como negar
Meu
coração bate sem saber
Não
adianta amar alguém...
Ninguém
vai atender.
As
músicas, as pessoas...
Não
servem para me consolar...
As
vezes me pego chorando,
Na
sala de estar.
Acredito
no amor,
Acredito
no impossível,
Vivo
com uma dor...
Sou
um ser invisível.
Tanta
ilusão
Eu
sei...
Sei
que fui enganado...
Sim
me deixou...
Com
o coração aos pedaços.
Coração
despedaçado...
Sei
também...
Sei
que devo lutar...
Lutar
para meu bem...
Assim
ei de triunfar...
Idas
e vindas,
Sem
começos ou recomeços...
Tudo
isso assim,
Perdido,
sem te achar...
E
neste ciclo sem fim...
Em
busca do teu ar, respirar...
Enganado
injustamente...
Logo
por você...
Por
você justamente...
Tentei
o mesmo fazer...
Que
tolo (eu)
Ainda
não consegui te esquecer...
As
ondas passam,
Eu
busco explicação...
Mas
as memórias ficam...
E
corroem meu coração...
Quando
te vejo,
Essa
sina não se desfaz...
Enquanto
há desejo... Não há paz!
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Da redação - 26 de dezembro de 2012
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