O vício em redes sociais é uma realidade e tem impactos impossíveis de ignorar. Um dos primeiros estudos a revelar a força dessa nova dependência, foi apresentado em fevereiro pela Universidade de Chicago (EUA). Depois de acompanhar a rotina de atualizações em redes sociais de 205 pessoas por sete dias, os pesquisadores concluíram, para espanto geral, que resistir às tentações do Facebook e do Twitter é mais difícil do que dizer não ao álcool e ao cigarro. Uma consulta aos números do programa de dependência de internet do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (IPq-HCUSP) dá uma ideia do problema no Brasil.
Sintomas de crise de abstinência, como ansiedade, acessos de raiva, suores e até depressão quando há afastamento da internet, também são comuns. “É como um alcoólatra”, afirma Dora. “Se para ele o bar é o objetivo, para o viciado estar sempre conectado às redes sociais é a meta.”
Adaptado de Isto É Independente
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