No início da semana passada, uma
novidade há muito esperada: nossa escola recebeu um novo quite de carteiras escolares. No início deste
ano, todos alunos receberam os novos livros didáticos. Perguntamos: esses novos
recursos são valorizados e bem cuidados?
As novas carteiras são formadas por mesa e cadeira. Elas permitem uma melhor postura, mais conforto e possuem mais espaço para utilização de livros e cadernos. Ao todo, foram entregues 445 carteiras para alunos e 10 para professores, sendo que uma (pequena) parte é dedicada a deficientes físicos cadeirantes.
Conversei com alguns alunos sobre a
novidade. Elane Batista, do 2º ano E (tarde) disse-me que as novas são
melhores: “a turma ficou surpresa e satisfeita. As cadeiras antigas davam dor
na coluna, já as novas tem espaço para nosso material”, disse ela. Já Karine
Assis, do 2º ano D (manhã) brincou dizendo que “dá para dormir melhor”. Quando perguntei
a elas sobre a conservação dos equipamentos, Karina disse-me que “ontem mesmo
já tinham alunos querendo riscar. São uns bagunceiros, principalmente os do
fundão”. Já Elane afirmou que “uma pequena parte cuida das carteiras,
principalmente os que sentam à frente. Os de traz parecem crianças: riscam,
sujam...”.
Desde 2009, muitas escolas do Maciço
vinham recebendo os novos equipamentos, que são distribuídos pela Crede 08. Mas
por razões não explicadas, somente agora é que as nossas, enfim, chegaram.
Livros Didáticos
No início deste ano, todos os
estudantes também receberam novos livros. A escolha dos livros a serem utilizados
ocorreu ano passado pelos professores. Agora quase todas as disciplinas foram
contempladas: português, inglês, espanhol, matemática, química, física,
biologia, história, geografia, sociologia e filosofia. Falta apenas educação
física, artes e religião.
Falta também cuidado. No geral, nossos
estudantes não usam e nem gostam de mochilas e bolsas. O tratamento dedicado
aos livros é, muitas vezes, cruel.
A distribuição gratuita de livros escolares é
parte do Programa PNLEM, do Governo Federal.
Prof. Ruy Gondim
23 de abril de 2012
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